Editora: Atual (2000)
Páginas: 102
Formatos: Impresso
Prêmio Nacional de Literatura do Instituto Nacional do Livro de 1988
Luís, jovem e talentoso pintor do Rio Grande do Sul, casa-se com Lília, moça simples e sem grandes pretensões na vida. Desse relacionamento nasce Salviano, o filho que, aos 19 anos, decide contar a história do pai artista. O mundo da arte, o ideal e a sobrevivência, o universal e o provinciano, as relações amorosas e familiares, a escolha da carreira estão nas entrelinhas dessa atribulada história de vida.
“É próprio do jovem, prestes a entrar na idade adulta, questionar-se (quando não, angustiar-se) sobre sua futura profissão. Antes de crescer, a pergunta era: O que você vai ser quando crescer? Que a resposta fosse: lixeiro ou pianista, tanto fazia. Agora que cresceu, sente-se na obrigação de ter resolvido o assunto com seriedade. Que vestibular vai tentar? Em que área gostaria de trabalhar? Poderá sobreviver trabalhando com o que gosta? Querer praticar uma atividade a todo custo, é capricho ou vocação? E quando o problema de emprego (vocação ou carreira) começa em casa? Para escrever Meu pai vive de arte inspirei-me, sem dúvida, nas inquietações que todas as gerações de jovens enfrentam, e eu mesma enfrentei, tendo sido a única da minha família a bandear para o lado artístico – Palavra da autora